quinta-feira, 23 de maio de 2013

BOLIVIA

Essa foi minha segunda aventura internacional e tive de companhia minha mãe, viajamos no dia 15 de março de 2013, vou tentar relatar a viagem com o minimo de detalhes possíveis.
Começamos bem cedo, às 4h30 já estávamos correndo para não chegar atrasada no aeroporto e não esquecer nada, saímos de casa com uma chuva danada e já estava imaginando como estaria São Paulo, graças a Deus foi tudo muito tranquilo, embarcamos e o primeiro voo durou 2h40, chegando em sampa, fomos tomar o nosso belo café da manhã, pois o próximo voo teria mais 3h de duração e como a porcaria da Gol só serve água e amendoim, achamos melhor tomar café. Por pouco não perdemos o voo, quando chegamos já estavam chamando nossos nomes  e pela última vez, rsrsrsrs, ufffa, embarcamos e foi só curtir as 3h para chegar no tão esperado destino. 
Como de Recife para La Paz não tem voo direto, o roteiro foi, Recife - São Paulo - Santa Cruz de la Sierra - La Paz, com isso tudo levamos + ou - 5h30 voando e o resto foi esperando em aeroportos. Uma das partes chatas da viagem foi a ida e a volta, por conta de tanta espera.
Chegando em Santa Cruz de La Sierra, seguimos direto para o balcão da migração, carimbar o passaporte, primeiro carimbo no meu. Na fila tinha gente de tudo quanto é lugar do mundo, era uma mistureba de idiomas na fila kkkkkkkkk, o inesperado foi quando todos esperando tranquilamente sua vez, um casal de velhos que estavam no rabo da fila resolvem furar a danada da fila e ir passando na frente de todos, se fosse brasileiro era porque era brasileiro mal educado, ficamos todos calados, afinal de contas ninguém queria brigar justamente na migração. Depois de um bom tempo de espera nossos passaportes foram carimbados e a segunda parte e triste para alguns foi o raio X, que na Bolívia funciona de acordo com sua sorte ou por algum tipo de contagem, que não tive tempo de analisar para saber como era, ele funciona da seguinte forma, você aperta um botão, se ficar verde pode passar, se ficar vermelho, terá que abrir suas malinhas, o nosso foi verde, ainda bem, estávamos levando café, feijão, farofa, coisas que são um pouco complicado de achar, lembra do casal de velhos que furou a filha, eles foram sorteado para abrir as malas no raio X, e tinha muita mala kkkkkkkkkkkkk.
 Em Santa Cruz de La Sierra, não arriscamos ir ao centro, ficamos aguardando o próximo voo no pequeno aeroporto mesmo, o clima é igual a Recife, foi por Santa Cruz que já fui vendo o que iria encontrar em La Paz, transportes bem velhos, cidade atrasada, nada de desenvolvimento e por ai vai. Esperamos 3h no aeroporto para pegar o voo para La Paz, que tem duração de 1h, que foi o nosso destino final. Chegando em La paz tivemos que ter um pouco mais de cuidado, a cidade está localizada a 3.500msnm, ou seja, aqui você sente brincando os efeitos da altitude,o clima é seco e com temperaturas baixa. Desembarcamos no aeroporto de El Alto, que está localizado a 14km de La Paz, e que tem uma altitude de aproximadamente 4000msnm e com um frio de 7º, ao colocar o pé fora do avião você já sente uma coisa diferente, como se estivesse saindo de um barco ou navio, como já tinha pesquisado muito e recebido alguma dicas sobre a altitude, fiz tudo como manda o figurino para não sentir nada. 
Hora de ir para nova casa, estávamos a 4000msnm e tivemos que descer para 3800msnm, nossa, um encanto, a Bolívia a noite é linda, fiquei encantada e logo desencantada rsrs, por ser um país subdesenvolvido não poderia deixar de passar pela parte feia, afinal de contas nem tudo é belo. O trânsito é coisa de doido literalmente, sinal, faixa de pedestre, multa de trânsito, nada disso faz parte do mundo dos bolivianos e por incrível que pareça o índice de acidente é praticamente zero. Chegando em casa um maravilhoso caldo verde e uma cama maravilhosa, afinal de contas, estávamos precisando muito. Como sou um pouco observadora coloquei a cabeça para fora da janela e observei que estávamos em buraco e de fundo as lindas montanhas, passei a noite toda ansiosa, esperando o amanhecer para degustar de tal beleza. 

DICA: Andar lento, não pegar peso, não subir escada ou rampas rápido, esperar de 3 a 4 dias para fazer qualquer tipo de turismo, tomar bastante água, ingerir alimentos leves e com pouco sal, não tomar bebidas alcoólicas.

Efeitos da altitude: Dores de cabeça muito forte, vomito, falta de ar, aumento da frequência cardíaca 
Eu e a turma que foi, passamos 3 dias só relaxando, tomei paracetamol, ginkgo biloba, vitamina C e o chá da folha da coca todos os dias em que estive na Bolívia  acho que isso ajudou para não sentir o efeito da danada da altitude, sentir em alguns momentos que irei relatar mais na frente. Minha mãe que não é alérgica a nada, tomava todos os dias um comprimido que ela comprou la mesmo chamado Sorotipiris, a base da folha de coca e AAS.

Dados Básicos

La Paz é o município mais populoso da Bolívia, Sucre legalmente é a capital do país, mesmo assim a sede do  governo encontra-se em La Paz desde 1898. Foi fundada em 1548 e foi chamada de Nuestra Señora de La Paz. Está localizada em um vale, rodeadas por montanhas que pertencem a Cordilheira dos Andes. É uma cidade tranquila e um pouco mais limpa que pensava, mesmo assim tome cuidado nos seus pertences. Seus jardins são perfeitos, cada um mais bonito e bem tratado que o outro. Tem muitos cachorros de rua.

Idioma oficial: é o casteliano, Aymara e Quechua
Moeda: Boliviano, com simbolo Bs. R$ 1,00 = 3,20 Bs.
Hora local: ao meridiano de Greenwich são 4 horas a menos, ou seja, em relação ao Brasil, uma hora a menos.
Hora de funcionamento do comercio: abre às 9h e fecha para almoço as 12h, volta as 16h e encerra o dia de trabalho as 21h.
Vacinas: Febre amarela (que ninguém pede o cartão quando você entra, mesmo assim é bom tomar).
Documentos: Pode entrar com Carteira de Identidade ou Passaporte com mais 6 meses de tirado.



Bem novo né?
Segundo, terceiro e quarto dia foram muito light, afinal de contas, ninguém estava afim de ficar de molho em casa com dor de cabeça e vomitando. No sabado só fomos na rua  para enviar sinal de fumaça para o Brasil e trocar dinheiro, no domingo almoçamos em um restaurante brasileiro e no final do dia fomos tomar sorvete com um casal brasileiro e pegar algumas informações sobre La Paz. Na segunda visitamos o mercado das Bruxas, que não é um mercado e sim várias ruas com produtos em prata, couro, tecido e para feitiçarias. Depois visitamos a Basílica de São Francisco, que está localizada no centro da cidade de La Paz, na praça São Francisco.


Calacoto


Igreja na frente da casa que fiquei em Calacoto

Basílica  São Francisco

Basílica São Francisco

Basílica São Francisco 




Basílica São Francisco

Mercado das Bruxas

Compras no mercado das bruxas

Outra raridade

Café para esquentar

Cholitas

Higiene nos copos usados para chá

Quinto e sexto dia de viagem, aproveitamos para fazer mais compras e andar no mercado das bruxas e fechar nosso pacotes de viagem. E aproveitar para se aclimatar mais.

No sétimo dia acordamos cedinho, 6h, para visitar o Tiwanaku, que fica localizado a uns 60 km de La Paz, lá encontra-se um importante sitio arqueológico pré- colombiano, os estudiosos classificam esta civilização como os mais importantes precursores do império inca. Essa área pode ter sido ocupada desde 1500 a.c.
Bem, voltemos a viagem, achei a ida a Tiwanaku perfeito, pelo simples fato de avistar mesmo de longe a Cordilheira real, que montanhas lindas, uma parte coberta por neve e outra limpinha, deixando a imagem perfeita, ganhei o dia.
Paramos em uma pequena cidade chamada Laje, não tem nada lá, uma igreja e umas barracas, não sei por que paramos. Seguimos mais 40 minutos de viagem, achei que iria encontrar lhama na estrada, que nada, só tinha vaca, a lhama ficou para o almoço, que irei contar mais na frente.
Chegando em Tiwanaku, já não gostei de cara, um local nada preservado, muito lixo, os museus mofados, paredes caindo o reboco, o banheiro um lixo e para completar minha máquina acabou a bateria. 
Para mim só valeu a viagem por conta da Cordilheira. A hora do almoço foi a pior, nem consegui entrar no restaurante de tão fedorento que estava, a galera que foi na mesma van que a nossa não teve conversa, tudo que passava na mesa comia, minha mãe coitada, também ficou sem almoçar, a carne da danada da lhama estava crua e como ninguém falava português ela não falou nada kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Finalizamos o dia mais uma vez no mercado das Bruxas.
Uma pequena parte da Cordilheira Real

Relógio de Sol na cidade de Laje


Igreja em Laje



Planta de Tiwanaku

O oitavo dia acordamos mais tarde e após o café resolvemos fazer compras novamente rsrsrsrsrs, pegamos um taxi, na Bolívia é muitoooooo barato e ele nós levou para o mercado negro, fizemos a farra, compramos de tudo, esse mercado fica na rua, tem que chegar cedo, inicia às 5h e encerra às 9h, muita roupa, casaco, meia, sapato, de tudo um pouco e o melhor é que tudo é bem barato. Aproveitei para passar nas lojas de produtos de aventura que na Bolívia tem muitas para comprar meu bastão de caminhada por 120bol, super barato. Encerramos no mercado das bruxas rsrsrsr, comemos pizza. E o dia terminou com muita chuva e relâmpago.

Dica: Não coma em qualquer lugar, a higiene na Bolívia é critica, coma em restaurantes.

Ebaaaa, chegou o dia de pegar a estrada, viajamos para conhecer o mais alto lago do mundo, Lago Titicaca.
Ele tem cerca de 8300km² e está a 3821m acima do nível do mar, como já falei, é o lago comercialmente navegável mais alto do mundo, parece o mar, é lindo, outra perfeição de Deus.

Boa parte da viagem é regada pelo Lago, isso faz com que a viagem se torne muito agradável. Uma parte avistamos o lado do lago que está no Peru e logo depois de uma curva voltamos para Bolívia. Para chegar em Copacabana, tivemos que navegar um pouco, cerca de 10 minutos. Pegamos o barco no pequeno porto de São Paulo para o porto de São Pedro e pegamos novamente o ônibus para Copacabana. Hora da adrenalina ir a mil, agora é só subir, hora de pedir proteção rsrsr, a estrada é linda, muita curva, abismos e o lago de brinde, quanto mais sobe mais noção do tamanho do lago temos, é uma imensidão. 
Chegamos em Copacabana, e pela primeira vez senti o efeito da altitude, logo quando desci do ônibus, uma tontura, enjoo, tomei logo remédio e tudo resolvido, afinal de contas, tudo seria corrido e não teria tempo para  ficar doente. Fomo direto para o almoço, muito massa, adorei, depois pegamos um barco e viajamos 1h30 para chegar na ilha do sol, chegando lá ficamos por 2h, e minha trilha durou 1h, e como tudo na Bolívia é  no alto, tivemos que subir, foi duro, falta tudo, força, ar e mais alguma coisa, mais o visual compensa tanto esforço, o Lago Titicaca, Copacabana, a Ilha da Lua, tudo faz com que cada passo dado com muito trabalho seja recompensado no final. Tudo para chegar a uma pequena ruína inca com mais de 800 anos, no caminhada encontrei a tal da lhama, nada simpática, para tirar foto deu um pouco de trabalho, mais consegui. Voltamos para Copacabana e assistimos um belo pôr do sol. 
Hora de conhecer o hotel, estava acabada, muita dor de cabeça, gripe, e desejando um bom banho e uma cama maravilhosa, pura ilusão, o banho não estava quente, a cama muito dura e ainda passei a noite inteira com falta de ar, dor de cabeça e o nariz sangrando, com tudo isso acordei mais acabada do que fui dormir, só que já tinha uma trilha marcada e não podia desistir, afinal, não sabia quando iria voltar a Copacabana.
Para começar o décimo dia e finalizar nossa estadia em Copacabana tomei um belo café da manhã, muito remédio e chá de coca, e fui subir o calvário, outra trilha difícil pra mim, não pelos obstáculos e sim pela altitude, foi difícil mas cheguei, no calvário de bonito só tem a vista, mais vale a pena subir. Descer foi muito fácil depois seguimos para almoçar e retornar para La Paz. A viagem de volta foi tranquila.



Lago Titicaca
Na fila para pegar o barco





Almoço em Copa
Sopa de amendoim de entrada
O almoço

Copacabana




Subida da ilha do sol



















Cholitas na trilha


Ruína Inca


Pôr do sol

Café da manhã no segundo dia em Copa

Inicio da subida do Calvário 

Subida do Calvário

Vista da Subida








Rua de Copacabana

Vai uma pipoca?







Trilha do Calvário

Ele conseguiu e eu também


COPACABANA
No décimo primeiro dia foi só para relaxar, ficar na cama  curtindo o frio. No Décimo segundo fomos fazer comprar novamente no mercado negro e depois realizamos um passeio por alguns pontos da cidade e visitamos La cumbre.

Iniciamos fazendo compras e seguimos para o mercado das bruxas, local marcado para encontrar nosso guia, do mercado fomos direto para La Cumbre com seu 4670 m.s.n.m, nossa, estava super frio, pena que não tinha neve, valeu muito ter ido. Depois seguimos para o centro e na estrada encontramos o mercado de distribuição da coca, como tem folha de coca, muito engraçado. Depois visitamos o mirador Killi Killi, onde se tem uma visão legal da cidade. Visitamos a praça Murillo, todos que vão a Bolívia precisam visitar essa praça, muito legal, tem muito pombo e eles ficam            brincando com as pessoas, de la fomos almoçar em um restaurante bem legal que fica próximo ao Mercado das Bruxas, comida boa e barata e o restaurante é luxuoso. Como não tínhamos tempo para perder fomos direto para o vale da lua, é bem legal, acho que merece ser visitado, um local trabalhado pela chuva e pelo vento. de lá voltamos para casa e finalizamos nosso dia.













































                

Décimo terceiro dia, acordei cedo para observar o tempo, dia de subir até a Muella del Diablo, ela estava totalmente coberta, e fiquei na expectativa do tempo mudar e fazer um lindo sol para nossa escalada ser um pouco tranquila e menos difícil. Na hora marca com nosso Guia Sergio seguimos de carro até a base da Muella, tentei subir andando só que mais uma vez a altitude atrapalhou meus planos, dava dez passos e tinha que esperar uma eternidade para recuperar o ar, então achei melhor subir de carro mesmo, outro tormento, foi outra estrada da morte afffff, tiveram momentos em que tive que subir andando, o carro não subia kkkkkkk, até o momento que ele "quebrou", o carro esquentou kkkkkk, hora de esperar e aproveitar para relaxar um pouco.
Finalmente chegamos a base da Muella, um espetáculo, show de bola aquela construção de Deus. Hora de escalar, fui subindo lentamente pois a altitude estava acabando com minhas energias e com meu corpo, estava sentindo muita dor no joelho e a respiração estava cada vez mais ofegante, quanto mais subia mais perfeita ficava a paisagem, registrei imagens perfeitas. 


Primeira parada

Outra fotinha na primeira parada

Chegamos na Muella, ela é linda

Nossa base

Hora de subir 

Olha a vista


Vamos Fábio, tenha fé

Muito lindo

Onde estou? kkkkkk

Onde está Karla?




É alto viu e muito lindo


Vamos lá, ainda falta um pouco

Chegueiiiiiiiii

Hora de descer, muito cuidado

Vista perfeita

Olha ele lá, o Illimani


Vamos Fábio, pensou que só era difícil subir? descer é complicado
Décimo quarto dia, mais uma aventura, hora de subir até o Chacaltay, outra estrada da morte, acho que já passei por todos os estágios para fazer meu último dia de aventura bem tranquila, estrada da morte. Pegamos um micro ônibus e subimos, que estrada terrível, muita curva e que só passa um carro por vez, mais, como já estávamos na dança, então dançamos rsrsrsr. 
Seguindo nosso destino a estrada vai ficando cada vez pior, só Deus para proteger o nosso ônibus, ele balançava que parecia que iria virar, como já falei, não tinha como voltar então vamos seguir e acreditar que não vai acontecer nada.
Na subida um pedido realizado, neveeeee, a subida foi regada por neve, show de bola. Finalmente chegamos a base com uma pequena nevasca, agora teria que enfrentar a pequena nevasca andando, acho que demorei uns 40 minutos para chegar ao topo do Chacaltaya, com muito esforço e faltando pouco para chorar e querer voltar. Chegando lá a turma já estava voltando rsrsrs, o topo era todo meu, só meu para tirar todas as fotos que merecia essa escalada.
 É uma escalada muito curta, só que a altitude  mais uma vez atrapalhou meu desempenho. Foi maravilhoso.




















Finalmente chegou o dia tão esperado, hora de pegar minha bike e curtir as belas paisagens da estrada da morte.
Acordamos cedinho e seguimos para o ponto de encontro marcado com a agência, pegamos a van e fomos direto para o ponto de saída das bikes, chegando lá recebemos nossos equipamentos, que até hoje agradeço a Deus pelo meu ter chegado por último, e as instruções de como deve descer a estrada da morte. Fotos para o registro e todos prontos, começamos a descer lentamente e com muito cuidado, qualquer deslize poderia resultar em morte ou em um acidente muito feio, primeira parada e mais instruções, tudo certo, hora de pegar novamente a estrada, eu com toda atenção e muito cuidado, tentei ficar o mais distante possível dos outros ciclistas, só que não adiantou de nada, uma menina, que penso eu que ela nunca teve infância ou nunca andou de bicicleta, resolveu me atropelar e acabar com meu tão esperada aventura, com a queda parei a dois metros do precipício e com as duas calças rasgada o tênis ralado e a mão lascada, como falei lá no inicio, se não fosse o capacete que recebi teria ralado a cara toda, Deus sabe o que faz. Foi realizado os primeiros socorros e não tive mais condições de seguir a viagem de bike e fiz todo o caminho da morte na van, com minha mãe e os amigos.
A estrada da morte é um dos lugares mais lindo que já passei, ainda não achei paisagem igual, como pode ter morrido tanta gente em um local de beleza ímpar como esse. Chegamos ao destino final já ao final do dia, hora de almoçar, tomar banho e volta para casa, feliz por ter passado pela estrada da morte e mais feliz ainda por ter sobrevivido.
Enfim, a Bolívia é perfeita. 
Eu recomendo.


Esperando para iniciar o passeio

Olha as bikes
Depois do atropelamento

vou me jogar

A estrada foi toda assim

Só abismo

Olha a curva

Que estrada legal

Sinuosa é ela.

Um carro por vez



Aqui morreu alguém

Mainha

Adicionar legenda

Hora do banho

Outra parada


Pretinha com fome, comeu todas as frutas

Última parada

Sobrevivemossssssssss